uma
fenda profunda que pulsa e estremece meus ossos Capaz de raptar-me de mim para
fundir-me com meus desejos sonhos paixões e amores Para confundir-me nas razões
do meu olhar que se perdia no silêncio da fenda profunda Escavada em mim pelo
tempo Pelos sussurros e por medo Essa fenda profunda que abre o
compasso dos meus segredos para o mundo pelo menos agora aparece na dor dos
medos E cada detalhe de mim pode sentir o silêncio como se fosse uma prece Meu
corpo mergulha num sono profundo cujo tempo se esquece Atravessa minha fenda
profunda que suspira impura Repousa em paz no mistério do espírito.
Meu
espírito que aos mundos agradece
Muito bom o poema, parabéns!
ResponderExcluirValeu, mauricio!
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