quinta-feira, 13 de outubro de 2011

palavras, pelavras, pilavras, polavras e pulavras

... desperdiço, sem pudores, todas as palavras que escapam de meus pensamentos brutos, de meus delírios insones. soam como a carne cortada pela faca da angústia - as palavras.
por que prendê-las? elas não são gente, que se deixa prender, que se deixa seguir, que se deixa levar, e que depois quer fugir e correr livre, e que depois quer sonhar, mas depois pede pra acordar.
se eu fechar as mãos, estarei prendendo o vento?
pela mesma razão (ou emoção) quem prende a palavra?
a ideia vem das coisas que falam. todas as coisas falam. o que escreve, é o escutante. e quem lê, o escutando.

minha linguagem é um beijo de amor na boca do amor que beija...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

perguntar ofende, sim, mas e daí? pode escrever, comentar, perguntar, responder...