escuse-me
desculpe-me
a descoberta de teu desarranjo
o deserto
deste exílio que te aflige
desculpe a
desordem
culpa de
saber
o que dói
des
apareça
de minha
culpa
minha culpa
de não ser
de
ultrapassar as humanidades
desculpe a
descoberta do teu mar amargo
perdoe-me porque
existo sem medo de mim
a escada do meu destino se desenrola
e meu dedo segura o nó
que desata a curva do tempo
entre o silêncio da solidão extrema
e o sorriso de uma vida tensa
Acho que o problema está em existir sem medo de mim...
ResponderExcluir