sexta-feira, 24 de agosto de 2012

endoidecer


hoje o sol morreu na palma da mão
morreu assim que anoiteceu.
escureceu-se o tempo e a esperança
e o sol se pôs no coração de quem descansa.

além de mim, de nós,
a solidão pragueja e alcança
atordoada vive
e vivo eu atordoado
além da luz nos olhos
além da cruz na testa

os pensamentos trôpegos vão em vãos
em túneis, labirintos
na contramão única da existência

revolução


3 comentários:

  1. o sol se põe
    a noite escurece
    mas raios de fogo atingem ainda o coração
    a alma desce
    ninguém se opõe

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    Respostas
    1. o sol se espreguiça na rede
      a lua se pendura na varanda do céu
      a luz de prata acalenta a solidão
      o sorriso teima em sorrir
      e ninguém se importa

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  2. atras da porta
    julga,
    nada é importante.
    na rede cutuca.
    junto a televisão
    compartilhando a social solidão
    a vida segue adiante

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